quarta-feira, 1 de junho de 2016

Onicomicose

Doença Tinha

A Tinha é uma doença causada por fungos mais frequente nas crianças, embora possa aparecer em qualquer idade e quase em qualquer zona do corpo.
É contágio é feito por contacto e apresenta sintomas como manchas vermelhas com bordas muito definidas, que provocam prurido intenso e que têm uma superfície escamosa. Para além disso, quando afeta a região da cabeça pode provocar uma perda de cabelo na zona afetada enquanto durar a doença. Quando a infecção afeta as unhas, estas mudam de cor e tornam-se mais grossas, podendo-se partir mais facilmente.


Para prevenir a tinha deve-se manter a pele limpa e seca, utilizar champô regularmente (especialmente depois de cortar o cabelo), não partilhar produtos de higiene pessoal como escovas para o cabelo ou pentes, bem como roupa ou gorros. Deve-se utilizar sempre sandálias ou sapatilhas nos ginásios, vestiários e piscinas, e evitar tocar em animais que tenham manchas devido à falta de pelo. Quando já não puder ser evitada, o médico provavelmente irá recomendar a aplicação de pós, loções ou cremes antifúngicos na zona infectada, bem como a utilização de roupas largas para evitar fricção. Deve-se também lavar os lençóis e a roupa de cama todos os dias enquanto durar a tinha.


tinha das unhas é uma infecção causada pelo Trichophyton. O fungo penetra na parte recém-formada da unha, provocando espessamento, perda de brilho e deformação da mesma. Esta infecção é muito mais frequente nas unhas dos pés do que nas das mãos. Uma unha infectada pode soltar-se do dedo do pé, partir-se ou descamar-se.
tinha corporal também é causada pelo Trichophyton. A infecção normalmente provoca uma erupção de cor rosa ou vermelha que por vezes forma placas arredondadas com zonas claras no centro. A tinha corporal pode desenvolver-se em qualquer parte da pele.
tinha da barba raramente se manifesta. A maioria das infecções cutâneas localizadas na zona da barba são causadas por bactérias e não for fungos.


Tratamento
A maioria das infecções micóticas da pele, excepto as do couro cabeludo e das unhas, são ligeiras e curam-se, frequentemente, com cremes de antimicóticos. Existem muitos cremes antifúngicos eficazes que se podem adquirir sem necessidade de prescrição médica. Geralmente, os pós antimicóticos não resultam bem no tratamento destas infecções. Os princípios ativos das medicações antifúngicas são o miconazol, o clotrimazol, o econazol e quetoconazol.
Habitualmente, os cremes são aplicados duas vezes por dia e o tratamento deverá prolongar-se pelo menos entre 7 e 10 dias após a erupção ter desaparecido por completo. Se se interromper a aplicação do creme com demasiada rapidez, a infecção pode não se ter erradicado completamente e a erupção reaparecerá.
Podem decorrer vários dias até que os cremes antifúngicos produzam efeito. Enquanto isso, são utilizados cremes com corticosteróides para aliviar a comichão e a dor. A hidrocortisona em doses reduzidas é um fármaco de venda livre; os corticosteróides mais potentes requerem prescrição médica. Perante infecções mais graves ou persistentes, o médico pode prescrever uma terapia com griseofulvina durante vários meses, por vezes combinada com cremes antifúngicos. A griseofulvina, de administração oral, é muito eficaz, mas pode provocar efeitos colaterais como dores de cabeça, perturbações gástricas, fotossensibilidade, erupções, tumefacções e redução do número de glóbulos brancos. Após a interrupção do tratamento com griseofulvina, a infecção pode reaparecer. O médico também pode prescrever quetoconazol para tratar as infecções micóticas da pele. Tal como a griseofulvina, o quetoconazol por via oral pode apresentar importantes efeitos colaterais, como por exemplo perturbações hepáticas.
O facto de manter as zonas infectadas limpas e secas ajuda a evitar o aparecimento de novas infecções fúngicas e favorece a cura da pele. As áreas infectadas deverão lavar-se frequentemente com água e sabão e de seguida cobrir-se com pó de talco. Muitas vezes os médicos recomendam evitar pós que contenham amido de milho porque podem favorecer o desenvolvimento fúngico.
Se uma infecção micótica da pele supura, é possível que também tenha podido desenvolver-se uma infecção bacteriana. Esta infecção pode requerer tratamento com antibióticos. Alguns médicos prescrevem antibióticos que podem ser aplicados directamente sobre a pele; outros preferem antibióticos que devem ser administrados por via oral. A solução de Burow diluída ou o unguento de Whitfield (ambos de venda livre) também podem ser utilizados para secar a pele que supura.



Tínea do Couro Cabeludo




O que é a tínea do couro cabeludo?


   A tínea do couro cabeludo é uma infecção do cabelo causada por um fungo que provoca a quebra do cabelo. Os pentes, escova, toucas, grampos, encostos de cadeira, assentos, almofadas e toalhas podem transportar o fungo. A tínea não é causada por um verme.

Que cuidados devem ser tomados?- Use remédio contra fungos.
- Lave o cabelo com xampu especial para matar os esporos de tínea. Ensaboe o cabelo 
- Siga as instruções médicas e em 4 semanas retorne ao médico, quando será feito um teste no cabelo . Caso e tínea não esteja curada, é preciso continuar o tratamento.
A transmissão do fungo não acontece após o início do tratamento que inclui começar a tomar o remédio e lavar a cabeça.

Procure ajuda médica se:- Há pus ou crostas amareladas na região infectada.
- A tínea continua crescendo depois do tratamento por duas semanas.
- Tiver outras perguntas e preocupações.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Doenças causadas por Fungos


                                    Principais doenças causadas por fungos:



- Tinea do corpo: micose superficial da pele, caracterizada por machas arredondadas com presença de coceira.
- Tinea da cabeça: micose superficial que se desenvolve no couro cabeludo, formando falhas no cabelo. Contagiosa, é muito comum em crianças.
- Tinea da virilha: micose superficial que causa bastante coceira. Atinge pernas e virilhas.
- Pitiríase versicolor: micose superficial que atinge principalmente áreas com grande oleosidade. Formam manchas brancas com presença de descamação.
- Candidíase: doença causada por fungos que pode afetar tanto a pele quanto as membranas mucosas. Dependendo da região afetada ela poderá ser classificada como candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia.

Como evitar

    Em geral, para evitar o aparecimento de doenças causadas por fungos, devemos seguir alguns procedimentos básicos:
 - Enxugar bem todas as partes do corpo ao sair do banho;
 - Usar roupas frescas e bem limpas, principalmente na época de altas temperaturas;
- Não andar descalço em locais úmidos e de grande circulação de pessoas (vestiários, saunas, etc.);
 - Não compartilhar instrumentos de manicure;


Candidíase Oral


   A candidíase oral, chamada popularmente de sapinho, é uma infecção da orofaringe provocada pelo fungo Candida albicans. Ao contrário do que muita gente pensa, a candidíase na boca não é uma problema exclusivo de pacientes com HIV. Ela realmente pode ser um dos sinais de AIDS, mas costuma também surgir com frequência em crianças, idosos e pessoas com alguma alteração do sistema imunológico.

Sintomas da Candidíase Oral:

   As lesões orais provocadas pela Candida albicans são placas brancas, com aspecto meio cremoso ou tipo queijo ricota, acometendo língua, parede interna das bochechas, e, às vezes, palato (céu da boca), gengivas ou amígdalas. As lesões da candidíase oral podem surgir pequenas e assintomáticas, passando despercebidas por algum tempo. A tendência, porém, é que elas evoluam, tornando-se facilmente visíveis e com sintomas, como dor e diminuição do paladar. Uma sensação de algodão na boca também é sintoma de sapinho bastante frequente.

Conclusões

Os fungos são organismos eucariotas que Constituem um reino de seres separados das plantas, animais e bactérias .Existe diferentes tipos de fungos e eles estão presentes em todos os lugares,possuem diversas variedades de vida, entre eles são os saprófagos ,predadores ,parasitas entre outros.Apesar de estragarem diversas coisas e fazerem mal em alguns casos há alguns fungos que ajudam o solo , retirando nutrientes de onde ele se apossa e devolvendo para o solo.O lado ruim é que eles podem causar infecções no homem, chamadas micoses, e podem também causar doenças em outros animais, nas plantas e nas bactérias.
Difícil descrever uma só características dos fungos, pois possui muitas, são primeiramente eucariontes, que possuem unicelulares e pluricelulares, os fungos Pluricelulares  formam uma estrutura  por uma malha filamentosa que são mais conhecidas como Hifas, essas Hifas são muito caracterizado.
Os fungos são divididos em duas partes a morfologia e a micro morfologia, um é mais aveludados, seco e outro possuem Hifas também.
A proliferação dos fungos é, quando observamos, rápida, pelo fato de existir vários modos deles se proliferarem (reproduzir-se). Varia de espécie para espécie a forma como se multiplicam, contudo, a maioria se duplicam por conta da meiose.
Os fósseis dos fungos são dificeis de destinguir, a milhões de anos eles estão na terra, muito antes das plantas terrestres. Os mais antigos fósseis que apresentam caraterísticas típicas dos fungos datam do éon Proterozoico, há cerca de 1 430 milhões de anos; estes organismos bênticos multicelulares possuíam estruturas filamentosas com septos, e eram capazes de anastomose. Algum tempo após a extinção permo-triássic, ocorreu um pico de abundância de fungos, sugerindo que os fungos eram a forma de vida dominante deste período, representando quase 100% do registo fóssil disponível para o mesmo.




Uso Humano

   ANTIBIÓTICO POR ACASO

Enquanto alguns fungos provocam espirros, outros salvam vidas. Prova dessa benevolência dos membros do reino Fungi é a descoberta que o bacteriologista Alexander Fleming fez em 1928. Ele trabalhava num laboratório em Paris, quando descobriu um ser alienígena desenvolvendo-se no meio das bactérias Staphylococcus com as quais realizava pesquisas. Em vez de ficar irado com o intruso, Fleming decidiu estudá-lo e o identificou como sendo esporos do fungo Penicillium notaram que estavam “acidentalmente" inibindo o desenvolvimento das bactérias. Ele acabava de descobrir a penicilina, o primeiro de uma série de antibióticos que revolucionaram a Medicina.
Foi do ascomiceto Penicillium chrysogenum que se extraiu originalmente a penicilina, um dos primeiros antibióticos a ser empregado com sucesso no combate a infecções causadas por bactérias.

Evolução

Entre os fatores que provavelmente contribuem para a sub-representação das espécies de fungos no registo fóssil incluem-se a natureza dos esporocarpos, que são tecidos moles, carnosos, e facilmente degradáveis, bem como as dimensões microscópicas da maioria das estruturas fúngicas, as quais não são, muito evidentes. Os fósseis de fungos são difíceis de distinguir daqueles de outros micróbios.
Os fungos colonizaram a terra provavelmente durante o Câmbrico (há 542 – 488 milhões de anos), muito antes das plantas terrestres. Hifas fossilizadas e esporos recuperados do Ordovícico de Wisconsin (460 milhões de anos) assemelham-se a Glomerales atuais, e existiram numa altura em que a flora terrestre provavelmente consistia apenas de plantas avasculares semelhantes às briófitas. Há 400 milhões de anos, os Ascomycota e os Basidiomycota divergiram, todas as classes de fungos modernos estavam presentes no final do Carbónico.
Algum tempo após a extinção permo­triássica (há 251 milhões de anos), ocorreu um pico de abundância de fungos (originalmente entendido como uma abundância extraordinária de esporos de fungos nos sedimentos), sugerindo que os fungos eram a forma de vida dominante deste período, representando quase 100% do registo fóssil disponível para o mesmo.

Reprodução dos Fungos

Reprodução Assexuada

Fragmentação

A maneira mais simples de um fungo filamentoso se reproduzir assexuadamente é por fragmentação: um micélio se fragmenta originando novos micélios.

Brotamento

Leveduras como Saccharomyces cerevisiae se reproduzem por brotamento ou gemulação. Os brotos (gêmulas) normalmente se separam do genitor, mas, eventualmente, podem permanecer grudados, formando cadeias de células.

Esporulação

Nos fungos terrestres, os corpos de frutificação produzem, por mitose, células abundantes, leves, que são espalhadas pelo meio. Cada célula dessas, um esporo conhecido como conidiósporo (do grego, kónis = poeira), ao cair em um material apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc.
Para a produção desse tipo de esporo a ponta de uma hifa destaca-se do substrato e, repentinamente, produz centenas de conidiósporo, que permanecem unidos até serem liberados. É o que acontece com o fungopenicillium, que assim foi chamado devido ao fato de a estrutura produtora de esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel.
Ao lado- Micrografia eletrônica de varredura mostrando o corpo de frutificação do Penicillium sp. frequente bolor encontrado em frutas. Os pequenos e leves esporos esféricos (conidiósporo) brotam de conídios que surgem na extremidade de uma hifa especializada, o conidióforo.Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados de flagelos, uma adaptação à dispersão em meio líquido. Por serem móveis e nadarem ativamente, esses esporos são chamados zoósporos.

Reprodução Sexuada
No   ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados, que se fundem e geram zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no qual há produção de esporos por meiose. Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haploides que posteriormente se fundem e geram novas hifas diploides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam como gametas) caracteriza o processo como sexuado.
O esquema da figura abaixo ilustra um ciclo de reprodução genérico, válido para a maioria dos fungos. Muitos alternam a reprodução sexuada com a assexuada. Em outros, pode ocorrer apenas reprodução sexuada ou apenas a reprodução assexuada.









Características

Os fungos, também conhecidos como bolores, são organismos eucariontes (com células nucleadas), existindo espécies unicelulares e pluricelulares, respectivamente: as leveduras e os cogumelos, cujas células são impregnadas externamente por quitina, um polissacarídeo nitrogenado. 

Esses seres são heterotróficos (não sintetizam o próprio alimento), incorporando os nutrientes necessários ao seu metabolismo através da absorção de substâncias após digestão extracorpórea (sapróbios), realizada por enzimas sintetizadas e secretadas sobre a matéria orgânica contida no ambiente. 

Os fungos pluricelulares apresentam estrutura formada por uma malha filamentosa chamada de hifas, agrupadas formando um pseudo tecido denominado micélio, caracterizado conforme sua distinção citoplasmática em: 

Hifas septadas – cujas células são individualizadas, cada uma contendo o seu núcleo; 

Hifas cenocíticas – com aparência anastomosada (concisa), formada por um citoplasma estendido e polinucleado. 

O micélio assume tanto a função vegetativa, quanto reprodutiva. A primeira conferindo sustentação, crescimento e obtenção de alimentos, e a segunda, responsável pela produção de esporos (reprodução sexuada), porém podendo ocorrer de forma assexuada, seja por brotamento ou fragmentação. 

A respiração dos fungos pode ser aeróbia (na presença de oxigênio) ou anaeróbia facultativa, sobrevivendo em ambientes com baixa oxigenação. 

Sistematicamente os fungos são classificados em: Zigomicetos, Basidiomicetos, Ascomicetos e Deuteromicetos.


- Se desenvolvem, principalmente, em locais com grande presença de material orgânico e umidade. A ausência de luminosidade também facilita o desenvolvimento dos fungos.

- Podem ser pluricelulares (compostos por mais de uma célula) ou unicelulares (composto por apenas uma célula). Os fungos pluricelulares, que são a maioria, possuem o talo que é denominado micélio. Este micélio é composto por filamentos (hifas).

- Os fungos não possuem clorofila.

- A nutrição dos fungos é heterotrófica, ou seja, os nutrientes que necessitam para viver são obtidos através de matéria orgânica. Porém, os fungos não ingerem as matérias orgânicas, mas obtém seus nutrientes através de um processo de absorção. A digestão ocorre fora do corpo, ou seja, eles liberam enzimas que digerem a matéria orgânica e só depois deste processo os nutrientes são absorvidos.

- Podem se reproduzir de forma sexuada ou assexuada.

- A reprodução através de esporos também é muito comum em várias espécies de fungos.

- Possuem a capacidade de armazenar material reserva que, assim como muitos animais, é o glicogênio.















Introdução

Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina. 
Durante muitos anos, os fungos foram considerados como vegetais, porém, a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte. Por apresentarem características próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não possuir celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos), e não armazenar amido como substância de reserva, eles foram diferenciados das plantas.



Saprófagos


Os fungos saprófagos ou saprófitos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem os grupos dos organismos decompositores, de grande importância ecológica.
No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos. Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de construções de tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos. Diferente dos fungos parasitas que causam doenças ao homem, animais e plantas.