Na
natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma de
vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são
extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades
e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e
cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são utilizados para
alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a elaboração
de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina.
Durante muitos anos, os fungos foram considerados como vegetais,
porém, a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte. Por
apresentarem características próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não
possuir celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos), e não
armazenar amido como substância de reserva, eles foram diferenciados das
plantas.
Saprófagos
Os fungos saprófagos ou saprófitos são responsáveis por grande parte da degradação
da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as
bactérias saprófagas, eles compõem os grupos dos organismos decompositores, de
grande importância ecológica.
No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos
mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros
organismos. Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis
pelo apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de
construções de tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos. Diferente dos
fungos parasitas que causam doenças ao homem, animais e plantas.
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